Marketing de influência – o papel fundamental dos ‘influencers’ nas empresas
Quantas vezes você já foi influenciado por outra pessoa nas redes sociais? Ou ainda, quantas vezes alguém que você admira apareceu na televisão e você passou a considerar aquele produto? O marketing de influência é estratégia antiga, mas ganhou mais força e relevância no universo digital. De Whindersson Nunes até Kim Kardashian West, os influenciadores digitais criaram um universo de investimento para as marcas e desbravaram uma profissão que ainda luta com a falta de reconhecimento.
O marketing de influência é uma das tendências de negócio para 2022 e o FLIPCAST dedicou o 18º episódio só para falar sobre ele com uma especialista (e também estudiosa) da área: Ketherin Kaffka. O segmento é parte da estratégia das marcas e empresas de todos os tamanhos, envolvendo diretamente produtores de conteúdo independentes com influência sobre grandes públicos e público de nicho.
O que muda com um influenciador?
O objetivo de trabalhar com esses produtores de conteúdo é criar uma ponte entre a marca e o público influenciado por eles a partir de um discurso mais natural e transparente.
Um mercado de milhões
Você sabia que no Brasil, 84% das pessoas afirmam tomar decisões com base nas opiniões de influenciadores? É o que mostra a pesquisa da YOUPIX. Segundo eles, em 2021, houve um aumento de 71% em gastos com marketing de influência e a tendência é que os esforços aumentem com a popularização de novas plataformas no mercado, como o TikTok.
Pelo menos, 75% das marcas pretendiam dedicar um orçamento independente para marketing de influência em 2021. De US$ 1,7 bilhão em 2016, esse modelo cresceu, atingindo US$ 9,7 bilhões em 2020 e ultrapassando os US$ 13 bilhões em 2021.
A gaúcha do mundo
Ketherin Kaffka é natural de Santa Rosa – RS e acumula mais de 120 mil seguidores no Instagram. Formada em Design de Moda, Design Gráfico e Marketing Digital, ela trabalha como diretora de conteúdo e já fechou parceria com marcas como Banco Original, Pirelli, Jaguar, Brastemp, Avon e Red Bull.
“Quando eu comecei não existia essa profissão que ainda hoje enfrenta problemas com a informalidade. Muitos influenciadores como eu trabalhavam com o blog, só depois que a atuação nas redes sociais passou a ser percebida. São mais de 12 anos no mercado e a consistência de conteúdo ainda é prioridade”, comenta ela.
Durante o FLIPCAST, Keth pontuou elementos fundamentais para as marcas que procuram o trabalho de um influenciador:
- Entender a linguagem do influenciador e observar se casa com a marca
- Avaliar quais caminhos seriam importantes para passar a mensagem ao público por meio do influenciador
- Manter um canal de conversa aberto, avaliando feedback do público
- Entender que as plataformas são diversas e diferentes, é preciso ter estratégia para cada uma delas
Segundo a influenciadora, o Brasil é um país modelo na forma de criar e propagar conteúdo de influência. O futuro é promissor e avaliando as tendências internacionais, as marcas devem estar atentas aos seus parceiros de negócio.
Quer saber como? A gente te conta tudo no 18º episódio do FLIPCAST. Ouça na íntegra e compartilhe conosco o que achou sobre o assunto.